A exportação brasileira de flores é quase nula e não se vislumbra nenhum futuro promissor, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Kees Schoenmaker. Ele informou que as poucas estatísticas que aparecem não se referem a flores cortadas, nem a plantas, a mudas ou bulbos. "Em vez de exportar, hoje em dia nós estamos importando da Colômbia e do Equador". Rosas estão entre as principais flores importadas.
Segundo Schoenmaker, o Brasil nunca teve destaque no campo da floricultura no mercado exterior. "A gente era conhecido. E com a piora do câmbio, a atividade parou". Em outro sentido houve melhoria no mercado interno. "Por que, então, exportar?", indagou. Ele explicou que o clima no Brasil não é favorável à produção de flores como no Equador e na Colômbia, "que têm altitudes maiores do que a gente. Produzem acima de 2,5 mil metros. A gente para com 1,4 mil metros". Quanto mais alto e mais frio, mais propício é o clima para a produção de flores.
O consumo per capita no Brasil é R$ 26 por habitante/ano, o que ele considera que "não é bom, mas não é ruim". Em 2012, o consumo por habitante/ano era R$ 23,02. Em comparação a outros países, o consumo brasileiro é pequeno. "Na Europa, é até sete vezes maior".
A produção de flores no Brasil movimentou R$ 5,2 bilhões em 2013, com aumento de 13% em relação a 2012. São Paulo é o mais importante estado produtor, apresentando faturamento de R$ 1,8 bilhão no ano passado.
Fonte: Diário do Nordeste
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