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Com greves, portos do País estão sem espaço para guardar cargas

Iniciada na segunda-feira, a gre­ve dos funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que se soma à operação-padrão da Receita Federal, atrapalha a chegada de mercado­rias nos portos do País, provoca fila de espera de navios e acúmu­lo de produtos nos pátios. A capacidade de armazenamento de vários deles está se esgotando.

Funcionários da Anvisa dos portos de Santos (SP), Rio de Ja­neiro (RJ), Vitória (ES), Parana­guá (PR), Salvador (BA), Itajaí (SC), Recife (PE), Maceió (AL), Cabedelo (PB) e Itaqui (RS) já aderiram à greve. Com a paralisação, não há emissão de certidões de livres práticas pelos agentes da Anvisa, que servem como autorização para que o navio possa atracar. Além disso, os agentes são res­ponsáveis, entre outras coisas, por controlar o fluxo de pessoas abordo e liberar o abastecimen­to dos navios.

Até o meio desta semana, de acordo com Zanin, a expectativa era de uma solução para a greve. Além disso, como a possibilida­de de greve foi informada com antecedência, a federação acredi­ta que os agentes marítimos an­teciparam a prestação de infor­mações à Anvisa para adiantar o que era possível de liberação de pedidos de livre prática. Na se­mana que vem, contudo, a situa­ção deve se intensificar. Segundo Zanin, os casos mais críticos são nos Estados da Ba­hia, Rio, São Paulo (no porto de Santos) e Espírito Santo (em Vi­tória).

“Em Santos, a situação já é preocupante, já tem fila de na­vios aguardando atracação.” A Fenamar informou que, den­tre os sindicatos filiados à federação, Santos, Rio de Janeiro, Espí­rito Santo, Bahia, Paraná, Santa Catarina e Alagoas já entraram com mandado de segurança na Justiça para garantir que as emis­sões sejam realizadas.

Fonte: O Estado de São Paulo

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