Poderá sair no mês que vem a Licença Prévia (LP) para a Siderúrgica Latino-Americana (Silat), laminadora a ser instalada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) pelo grupo espanhol Hierros Añon. O projeto do empreendimento foi apresentado em audiência pública na última segunda-feira à comunidade, em Caucaia, e se encontra em análise técnica na Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) por uma equipe multidisciplinar.
A expectativa é de que o parecer do órgão seja levado à apreciação na reunião do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) do dia 2 de agosto.
Segundo explica o supervisor do Núcleo de Impacto Ambiental da Semace, Wiliams Henrique, o parecer apresentado pelo órgão precisa ser aprovado no Coema para que possa ser emitida a LP. Em sendo aceito na reunião, ele acredita que o órgão poderá elaborar e publicar a resolução no Diário Oficial do Estado e expedir o licenciamento ainda no mesmo mês.
Apenas localização
Wiliams esclarece, contudo, que a LP não permite que seja realizada nenhuma modificação no terreno que abrigará o empreendimento. A licença apenas aprova a concepção e localização do projeto. Após a LP, a Semace irá encaminhar aos empreendedores as condicionantes, exigindo informações extras, que devem ser respondidas por para que possa ser emitida então a Licença de Instalação (LI), permitindo o início das obras.
O prazo de vigência da LP, para que a empresa apresente as condicionantes, é de dois anos. Contudo, os investidores já demonstraram interesse em iniciar de imediato as obras, logo após a emissão da LI.
Geração de empregos
Conforme o supervisor, a maior preocupação apresentada pela população durante a audiência foi quanto à geração de empregos. Os empreendedores informaram que já existem capacitações na área de siderurgia à comunidade na região.
A expectativa é que 250 funcionários sejam admitidos de modo direto e mil de forma indireta, quando o empreendimento atingir sua capacidade máxima de produção.
Os representantes da empresa reforçaram na audiência que a maior parte da mão-de-obra deverá ser contratada da Região Metropolitana de Fortaleza.
Fonte: Diário do Nordeste
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