O Ceará encerrou o ano de 2018 mantendo-se como líder do Nordeste em exportações do grupo de bebidas, além de ser o 3° maior no país. O montante enviado ao exterior chegou à soma de US$ 61,8 milhões. As importações cearenses das bebidas selecionadas totalizaram US$ 7,92 milhões. As vantagens geográficas do Ceará são evidenciadas pela liderança absoluta do estado em âmbito nacional nas vendas internacionais de água de coco e suco de acerola, o que propiciou uma balança comercial superavitária em US$ 53,8 milhões. Os dados são do estudo Ceará em Comex de 2018, produzido pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC, relativo ao segmento de bebidas no Ceará.
De acordo ainda com o estudo, o estado exportou US$ 36,1 milhões em água de coco, valor que representa mais da metade do total vendido no setor, com crescimento de 443,3% entre os dois últimos anos. Já o suco de acerola foi o segundo item mais exportado, com US$ 10,7 milhões. O suco tropical permanece elevando-se em envios, com valor 114,7% maior em relação a 2017. O maior mercado consumidor do estado no período foram os Estados Unidos, que absorveram 65% dos envios cearenses, um total de US$ 40,5 milhões. Holanda, Canadá e França merecem destaque por terem aumentado suas compras das bebidas cearenses em 82,7%, 3,2% e 5,1% respectivamente.
A água de coco é também a principal pauta nas importações. Representando mais de 90% do total importado pelo Ceará no setor, a bebida teve um consumo de US$ 7,6 milhões por parte do estado. O consumo da água vegetal tem como origem sobretudo, as Filipinas, que é o maior parceiro do estado no setor, aumentou seu fornecimento em 5,2% entre 2018 e 2017.
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O Centro Internacional de Negócios auxilia as empresas na inserção no mercado internacional, promovendo a cultura exportadora no Estado do Ceará. O CIN faz parte da Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC, que junto com Serviço Social da Indústria – SESI Ceará, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI Ceará e Instituto Euvaldo Lodi – IEL Ceará formam o Sistema FIEC.
FONTE: Tribuna do Ceará
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