O governo brasileiro está convencido de que as turbulências internacionais não reduziram o interesse do investidor estrangeiro pelos projetos de infraestrutura no País. Os investidores têm interesse em projetos de energia renovável como hidrelétrica, eólica e biomassa.
O trabalho dos técnicos brasileiros é não só vender os projetos de longo prazo como também estimular os investidores a entrar no mercado de capitais. Mesmo com o benefício de isenção do IR (Imposto de Renda), as debêntures de infraestrutura não caíram nas graças do capital externo, que representa menos de 10% da alocação nesse tipo de aplicação.
Desde 2012 até o início deste ano, as ofertas de debêntures incentivadas para infraestrutura somaram apenas R$ 14 bilhões. Esse mercado só começa a despertar, porém, interesse dos estrangeiros quando uma colocação supera os R$ 500 milhões, para diluir riscos, segundo o técnico da área econômica. Os valores dessas emissões no Brasil estão crescendo gradualmente. Em janeiro, a oferta da Vale, por exemplo, foi de R$ 1 bilhão. A expectativa é que com o aumento do tamanho das emissões se estimule a criação de fundos, que possam oferecer ao estrangeiro uma composição melhor entre risco e retorno.
Fonte: Guia Marítimo
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